Friday, April 30, 2010

O corpo padece

.

Meus versos são forjados por mim.
no frio das madrugadas com cobertores ineficientes
com dores nas juntas
imcapazes de juntar minhas perdas

Santa lágrima que escorre pelo rosto
chegando ao chão em sugundos
deixando os olhos vermelhos
e o coraçao sem açao.

Minha memória é quente
borbulha e queima a mim
transtorna todos os meus segundos
me enlouquece com incontáveis lembranças

Meu sangue corre rápido
no galope do tum-tum
que faz o triste coraçao
na velocidade da nóstalgia das lembranças.

Minha pele sente
sinto por ela, o mundo
que se faz sentir pelos gritos
e pela força dos galopes

Eternizo a dor humana
em egoistas paixoes
em enormes cançoes
que só fazem o ego aumentar

As dores vividas
sao de tal forma sentidas
que faz parecer
ser mentira o sonhar

O corpo se arrasta
sem sonhos ou nadas
tremendo de frio
com galopes a mil.

(...)

(...!)

Monday, April 19, 2010

Folha fresca

Deixe eu me sentir segura.
com a clara sensação...
de que minha segurança é nossa liberdade.

Deixe eu andar descalça
fugindo das formigas
e procurando sombras frescas

* * *

Não sei se tenho poesia cheia de ilusão,
tenho pés no chão hoje
e esperança de tê-los muito tempo estáveis
as novidades me trazem uma parte de mim
uma nova
ainda estranhada
parte de mim.

Friday, April 09, 2010

Escolhe. lhe

As escolhas que deixei de fazer...
... São escolhas que fiz...
as escolhas que fiz
sao parte de minha construção.
As escolhas que voltam e retornam a minha cabeça,
como novas possibilidades...
São novas escolhas brotando
junto de novas possibilidades de mudança.