Sunday, January 01, 2017

Registrar Sonho [piloto]

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 Sempre tenho muitos sonhos e quando lembr deles sinto uma vontade imensa de regisra-los em algum lugar para que isso não se apega de mim mesma.
Nas sessões de análise descobri mais vezes do que o esperado que estes sonhos podem mostrar resultados na descoberta de um caminho pra ser trilhado naquele espaço, mas descobertas como essas não são as únicas, estes sonhos me trazem algumas revelações sobre medos e desejos que ficam acumulados em mim de alguma maneira que dificilmente tenho acesso, senão via noites intensas.

O retorno do urso para Casa.

Esse sonho, o primeiro que registrarei oficialmente aqui, espero que como começo de uma serie de registros, foi impressionante e não sai da minha cabeça desde a noite sonhada.
Cerca de uma semana atrás, aqui na Alemanha, sonhei que eu estava num lugar que parecia ser o ifch - havia pessoas do ifch, eu me vestia com roupas que me vestia na faculdade, o ambiente se assemelhava bastante com o da cantina - e de repente esse espaço era invadido por centenas de policiais acompanhados de cães.
 Todos ficamos assustados, sem muita reação. Alguns estudantes do Cach foram se organizando para fazer alguma coisa. Até que percebi que estes cães estavam escoltando ursos enormes. Enormes. Com rostos ferozes. Tentei passar por eles e quase um dos cachorros que eram assustadores, pareciam lobos selvagens, veio pra cima de mim.
 Passei por um corredor e me sentei num lugar escuro, na terra ao lado de outros estudantes (um do ifch e um aluno meu da escola [?]) ficamos esperando os ânimos se acalmarem ara podermos sair.
 Quando os policiais estavam indo embora passaram com seus cês em fileira ao nosso lado. Alguns dos alunos começaram a cumprimentar os policiais que estendiam a mão para isso. Eu estava apavorada, escondia o rosto com o cabelo com medo que marcassem meu rosto, pois eu não dei a mão a nenhuma das mãos que se estendeu na minha direção. Tudo ficou ainda mais assustador quando eu percebi que esses policiais falavam em alemão, então comecei a achar que eles eram policiais nazistas. Suas feições eram meio desfiguradas com caretas assustadoras em formatos de caricaturas medonhas.

* * *

Num segundo momento do sonho eu estava conversando com um urso e ele me dizia que queria voltar pra casa mas não sabia como escaparia de onde estava.
Ele tinha que escapar da diretora da minha escola [?]. Foi quando eu disse a ele que eu o levaria de volta pra casa e que a unica forma de conseguirmos fazer isso era se ele fingisse estar morto.
Então ele e uma amiga que em alguns momentos era uma urso filhote e em outros era uma leopardo filhote, se fingiram de mortos.
Eu convenci a diretora a me deixar devolver seus corpos à floresta, mas ela e uma ajudante quiseram ir junto.
Coloquei o corpo do urso que se fingia de morto, mas com quem eu conversava dizendo para ele segui com o plano, e de sua amiga em cima do lombo de um cavalo e subi nesse mesmo cavalo e começamos nossa jornada.
A diretora e a ajudante estavam em outro cavalo sempre com um olhar desconfiado.
Pareceu uma viagem longa da qual não me lembro de muita coisa. Num determinado momento estávamos muito próximos do local e nessa parte do sonho eu sabia que eu estava fugindo junto com o urso e que eu ficaria na floresta com ele.
Tínhamos que atravessar um muro de pedra. Foi super difícil pois o urso era pesado e tinha que se fingir de morto o tempo inteiro, o que fazia com que eu tivesse a maior parte do trabalho de arrastá-lo e fazer com que ele passasse por esse muro de pedra.
Logo depois chegamos no local. Lá estavam muitos outros ursos que atacaram a diretora e fingiram me atacar -  para a diretora não desconfiar do plano de fuga.
 O urso que eu levava voltou a se mexer e a diretora disse que já sabia de tudo, mas queria ver onde isso ia dar.
 Então os ursos ofereceram uma festa que parecia um show de talentos em que dançavam pequenos ursos e crianças à música: Não se reprima, dos menudos.
Enquanto a diretora e a assistente viam o show eu olhei pra tudo aquilo, me levantei e fui até o urso me despedir. Disse a ele que não ia poder ficar, que precisava voltar pra casa.
 Então ele se levantou - e foi quando pela primeira vez o urso era uma pessoa com fantasia de urso e não mais aquele urso de verdade - e disse: Aqui sempre será a sua casa.
 E eu disse que precisava voltar, pois ia passar as férias com o meu namorado na Alemanha e que tinha que voltar pra casa com meus pais pois tudo lá estava em reforma.

* * *

Quando acordei e contei esse sonho pro Paulo ele achou divertidíssimo o fato de eu sonhar com ursos que falam e não desconfiar que isso é um sonho.
E logo em seguida ele me fez uma pergunta que não lembro agora qual foi, mas que me fez associar o urso a figura do meu pai.
 E é aí que tudo fica muito maluco dentro da minha cabeça.
 Mas minhas reflexões sobre o lugar que eu coloquei o meu pai e a força que dou a ele de me impedir de fazer muitas coisas no subconsciente ficaram pipocando na minha cabeça desde aquele dia.
 Como lidar com isso agora?




Wednesday, May 25, 2016

.Em Análise. 1

.Hoje foi mais um dia na analista.
Ela é ótima.
disso tenho certeza
uma das poucas certezas desse processo analítico, mas uma certeza importante de se ter.
uma ótima profissional me ajuda a trilhar os tortuosos caminhos da minha psiquê
ok, agora vamos aos sonhos

Uma sequencia gigante de sonhos sempre me ajudou a enxergar algumas coisas na análise
os mais comuns são com escadas que preciso subir e não consigo pelo peso gigante que tem nas minhas pernas.
sonho com bolas de aço presas aos meus pés
com minhas pernas gordas de tal maneira que não me permitem andar..
...
desta vez sonhei que todos podiam flutuar com um impulso e eu não conseguia fazer o mesmo.
na hora de sair de uma pequena piscina por uma escada com largos degraus todos davam um impulso e conseguiam chegar ao próximo degrau com facilidade. Eu não.
A Dra. me lembrou o que me pesa.
meu pai.
os fracassos do meu pai.
São fracassos dele ou apenas a visão dele mesmo como alguém que fracassou que o atormenta e agora torna-se o fantasma que me persegue?

Saturday, May 14, 2016

Um ano se passou.. Um ano me passou.

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Passou-se um ano de mim mesma.
No último ano sofri com uma depressão diagnosticada.
O tratamento ainda está em andamento, mas nesse período (o mais difícil que já experimentei até hoje) senti os piores desejos sobre mim, meu corpo e minhas perspectivas (zero) de vida.

Ainda me pergunto o que me levou até aquele ponto.
Não acreditava em mim, em nada que eu fosse capaz de produzir e nem que alguma melhora viria.
Emagreci... cheguei aos 50kgs. As pessoas pelo instituto perguntavam para os meus amigos se eu estava doente, por onde eu andava..
Era eu mais uma vítima da depressão no meio acadêmico. Essa que assola a vida de tantos, mas ainda é negada por outros tantos.
Aos poucos tive que enfrentar outras etapas:
Estava começando um relacionamento
Estava no meio do mestrado
Estava dando aulas no estado
Tudo era pesado e me trazia terríveis medos

Corri para a terapia.
Hoje. Em Análise. é minha nova missão
Escrever sobre como estou hoje e como enfrentarei a fase de viver um ano separa (fisicamente) do meu companheiro.

P. está indo fazer parte do doutorado fora do país.
Eu não.
Eu estou desistindo de vários planos para começar outros tantos.

isso!
ou você achou que eu ia ficar em dpessão para sempre?
(as vezes eu ainda acho)
mas resolvi fazer listas.

Lista de coisas para fazer durante o período de um ano para me manter saudável emocionalmente. (isso inclui ficar 365 dias sem ele, mas também inclui ficar 365 dias comigo).
ao que parece isso nunca foi fácil.


  • andei pensando em testar uma receita nova por semana.

De preferencia uma receita saudável, já que fez parte do processo depressivo as crises de ansiedade que depois de me levarem muitos quilos resolveram me devolver em dobro e causar em mim um desgosto enorme por mim mesma.


  • quero tentar construir um móvel de caixotes de feira com as minhas próprias mãos.

Isso faz parte do meu desejo gigante por ter uma casinha pra mim. Depois de morar quase dez anos fora de casa não foi fácil voltar. Mas, doente e sem uma renda que me permitisse outros planos não teve jeito. Como os planos (futuuuros) são morar com o P. em cerca de m ano e meio, pensei em ir guardando algumas coisas. Comprar aos poucos aquelas coisas que são importantíssimas na vida. toalhas, roupa de cama, panos de prato,... Pequenas coisas que levam nosso dinheiro, mas que fazem muita falta.
Com tudo isso em mente comecei a pesquisar opções baratas para organizar uma casa. E fiquei apaixonada por várias opções!

   Acho que a lista acabou por enquanto, já que a primeira coisa que tenho que fazer é guardar dinheiro para poder viajar e encontra-lo além de continuar pagando as contas de costume...

Fazer listas dá um pouco de medo.
O medo de não conseguir cumpri-las.
..
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Thursday, October 15, 2015

Pensando sobre coisas.

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Escrever é ouvir a si mesmo.
Tenho feito pouco esse exercício. Falta de tempo, falta de ânimo e falta de espaço em mim para ouvir a mim mesma.
Pensar sobre nós mesmos as vezes é deixado de lado. Afinal, precisamos pensar nas disciplinas da graduação ou do mestrado, no grupo de pesquisa, na pesquisa individual, na qualificação com prazos atrasados, em todos os outros prazos atrasados (até mesmo do livro da biblioteca), nas contas pra pagar, nas notificações do facebook, na barra de energia do meu joguinho favorito que já encheu e já me deixa jogar mais uma fase...
Pontos não faltam. Até porque... pensar em si pode ser visto como um problema num mundo que combate o individualismo. A questão é entender que dar espaço a si mesmo não é a mesma coisa que levar em conta apenas a opinião de seu próprio umbigo. (meu umbigo tem opinião, o seu não?).
Sempre que tento ter um espaço para mim percebo que não tenho espaço mental, nem tão pouco físico para que isso aconteça.
Sinto-me enclausurada. Minha vida tem sido uma prisão nas vontades de meus pais.
Não saber trabalhar bem isso fez com que eu desenvolvesse uma espécie de raiva. Isso não é legal... Consigo reconhecer neles muitas partes boas de como escolheram me criar, mas isso fica mais dificil com o passar dos anos. Eles não percebem que eu cresci, amadureci emocionalmente, quero sair de casa, quero tomar minhas decisões, quero viver minha vida a partir das minhas decisões mesmo que isso signifique levar um tombo.
Afinal, o que pode acontecer? Machucar? Tanta coisa já me machucou na vida e isso nunca impediu que eu tentasse outra vez (pode se ler errasse outra vez nessa frase...)

* * *

Ultimamente não sei lidar com decisões. Mas as decisões que tenho que tomar são mais complicadas que antes. 
Um dia achei que pudesse ser uma grande escritora.. HA HA HA.
No mundo de hoje esse sonho teria que ser reconfigurado para uma grande garota com vídeos no youtube.. Ninguém tem mais saco pra ler textos (desculpem pelas palavras, mas é isso mesmo!). Eu me pego com preguiça de ler artigos ate o final.. Como esperar outra ação do resto do mundo?
Ouvir as pessoas contarem histórias engraçadas num vídeo que demoro só cindo minutos faz com que o tempo pareça estar sendo compartilhado com aquela pessoa e não apenas com uma máquina, como no caso da leitura do texto no computador.
Se antes os livros podiam ser seus melhores amigos hoje isso mudou... hoje a youtuber que você talvez nunca veja pessoalmente pode te trazer essa sensação. (Sinto isso com algumas que acompanho - FATOO!) e os livros? Ainda ficam lindos na estante... Mas a sensação que eles te trazem parece não ser tão imediata nem tão direta quanto ver a pessoa falando, ver seus trejeitos e seus cachorros latindo ao fundo. Por que, claro, não sei se você já reparou, mas ter um cachorro, erros e partes engraçadas da filmagem e, as vezes, uma pessoa por trás das câmeras, que você não conhece o rosto, parecem ser elementos obrigatórios para o sucesso de minutos de um vídeo.
Mas e o texto? As palavras escritas parecem que não trazem mais aquele aconchego e nem conseguem transmitir as caretas e os latidos dos cães...
Mesmo assim falar sobre questões diárias que me deixam com pequenas crises ou grandes incômodos parece importante nesse momento.
Caso não seja importante para você, é sempre bom lembrar, é importante para mim. Pois preciso dar ouvidos a mim mesma.

Thursday, July 23, 2015

Quantas chances você vai me dar antes de desistir?




.Você quis que eu pusesse no papel.
O que devo fazer? Pensar muito? apenas escrever? 

Fiquei amargando alguns dias tudo isso.
parece que a amargura agora vem de vocÊ
Pare!
olhe pra mim!
Sou eu! Eu!
Consegue se lembrar?

Aquela que pegou na sua mão dizendo que você ficava o tempo todo
com a mão no bigode
nem o conhecia
Aquela que pulou do lado de cá da tela 
quando você disse que a estava chamando
...para sair
Aquela que o chamou para passear no bosque enquanto o lobo mal não vem 
em pleno dia vinte cinco
.que dança na praça em sua companhia.
. sorri quando você diz que vai passar em casa.
.arruma a casa quarto esperando você chegar na terça de manhã.
.encaixa com você em qualquer posição.
..
..
...
..
.
.
.
.
...!
.
.
..
."Dá pra ver nos olhos dela que ela é profundamente apaixonada por você!".
.. . .
.
.
.
.

.
....
.
...
.
.
.
.
Consegue se lembrar?
...
Sou eu..
Deita aqui comigo
Fica comigo.
Manda embora essa insegurança.
Porque eu nunca vou te abandonar.
Não tenho medo de mim, eu sei o que quero.
Então vem..
Vem concha,..
Vem ser minha casa, minha vida..
"Você que me faz feliz
Você que me faz cantar"
Deixa ir embora tudo que amargura,
para você tudo.. toda... Eu...

Quantas chances você me dá antes de desistir?


Saturday, August 17, 2013

sobre mim, por outro

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CONGRESSO INTERNACIONAL DO MEDO
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que estereliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
Drummond.

http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/testes/poema-drummond.shtml?perg=10

Des. Abafo

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O machismo, aquele, que é meu, é seu, do seu pai, irmão, vizinho e melhor amigo..
o de cada e todos os dias.
Este.. me deixa em brasa, me deixa sem fôlego, dá-me o ar para gritar contra ele, tira-me o direito de respirar quando quero expressar vontades e desejos que dele descordam..

As vezes acho que este é um medo sem fim, o medo de vestir minhas saia verde, que é meu medo de andar sozinha, que é o medo dos olhares de desaprovação misturados ao deleite de cobiça ao pedaço de carne desejada, é o medo do caminho de ida, de volta, o medo do estupro, que é o medo do machismo.. este que não me deixa viver, que não me permite respirar..

permita-me te dizer uma coisa,.. as imagens são misturadas, as estatísticas inexatas, a pressa é recorrente, devo continuar andando, não posso parar, deve ser forte, por mim, por ela, por todas aquelas...

Depois de alguns anos de tratamento no HC as imagens não ficaram melhores, não se transformaram, não resignificaram o suficiente para que eu olhasse para aquelas garotas e visse algo diferente de vítimas do machismo injetado em nossas vidas. Corre medo na veia de cada um de nós, o medo de nossas próprias imagens, o medo de nossas lembranças, o medo do dia, o medo da noite.. 
A maioria dos transtornos enfrentados por nós naquelas manhãs frias são fruto da opressão, que fica abafada dentro do nosso peito, dentro de nossas coxas,.. Unhas, cabelos, umbigo, nariz.. nada disso é meu, sou mulher, tudo isso foi posto ao mundo, o machismo fez isso comigo, fez com todas nós, transformou meu corpo na sua vontade, transformou minhas penas na sua opção de diversão, transformou meus sonhos nos seus desejos escrotos...minha fome no seu petisco arrancado de mim no meio da rua..

Apago as luzes com medo que me vejam, escondo meus medos em meio a risadas e brincadeiras que não tem graça e nem provocam alegria alguma.. Queria poder sentir calor, fome, saudade sem seus olhares sobre mim, seu olhar que veste essa lente de machismo que um dia vestiu a cada um de nós.. e nem todos percebem que pode ser retirada..nem todos querem..

Não tenho mais certezas, minha boca tem medo de falar, minhas palavras falham nas conexões,..
só sei que o machismo oprime a mim, as minhas palavras, sonhos, desejos,..liberdades..
o medo me cala, me ouve, me faz chorar e o pranto abafado quando posto pra fora faz com que você me ache fraca e miserável..


Enfrento as contradições de cada dia em todos os instantes da minha vida, em todas as minimas ações que opto por realizar com medo ou por não realizar com medo..
e perco o compasso e o fôlego para continuar sobre isto...

Sunday, August 11, 2013

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Quero antes fazer um relato para mim mesma, para que um dia eu venha a me lembrar de cada detalhes, cada gesto, cada gosto e movimento que tiveram minha sexta-feira.. Eu te amo.. aprendi a te amar e não desaprendi nunca mais.. como andar de bicicleta sabe? vamos andando, caindo, erguendo, andando, balançando... deixamos de andar, mas não esquecemos nunca.
Fiquei sorrindo e sorrindo e sorri sem saber porque. Afinal, vivi momentos que eu não vivia há tanto e tanto tempo... Você nunca vai sair da minha vida.. Eu não deixo né.. eu trago vc aqui...alimento diariamente um amor inacabado...
...
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Eu te acho imaturo
Você me acha conservadora

Depois d alguns anos ainda me pego te amando
Você me traz vontade de ter a vida em versos (de novo)
Você alimenta meus versos
o verso de cada dia
A poesia de todo dia
A Bela
A Triste
A esperançosa
Aquela que morreu de amor
Morreu da espera

Eu te amo
Hoje,  e ainda
Amo.
E depois de morta
Ainda amarei
porque o amor a ti viverá em meus versos
e
estes me matam
me alimentam
e te manterão vivo
assim como meu amor a ti

passe..
quero vê-lo passar
mas você não passa
Prefere ficar
não comigo.
em mim.

Depois de anos
beijei-o novamente
E eu te daria aquele beijo
todos os dias
todas as manhãs
para curar todas as dores
para sarar todas as lágrimas

...!

(Leirbag)


Pqp! Como eu te amo...
...!